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Pense em cerveja. Gostou? Agora, junte a isso uma sequência de pratos apimentados! Melhor ainda, não? Pois saiba que é possível obter combinações perfeitas harmonizando essas duas paixões mundiais.

Segundo especialistas da área gastronômica, harmonizar ingredientes funciona bem quando você junta dois ou mais elementos que já são bons separadamente e que ficam ainda melhores quando estão juntos. Este, claro, é o caso da cerveja e da pimenta.

Hoje, aqui no blog, você vai entender quais são as principais formas de harmonização de cerveja e quais as variedades da bebida funcionam melhor com pratos apimentados.

A harmonização de cerveja certa para pratos apimentados

Há muito tempo o mundo descobriu a possibilidade de misturar a cerveja com especiarias e temperos. Os belgas foram os primeiros que ousaram e incrementaram a bebida com elementos como o alecrim, noz-moscada e coentro na era moderna.

Com o sucesso, eles ousaram e passaram a colocar a própria pimenta dentro da bebida. Hoje, é possível encontrar cervejas apreciadíssimas com pimenta rosa, habanero e chipotle, por exemplo.

No entanto, cervejas consideradas “tradicionais” e sem pimenta em sua composição podem harmonizar e formar pares perfeitos com pratos que levam o tempero. Confira 6 tipos de cerveja que, apesar da origem internacional, podem ser facilmente encontradas em versões brasileiras e são consideradas por especialistas como as melhores para saborear com pratos apimentados.

India Ale Pale

Para pratos fortes, uma cerveja igualmente forte. A India Ale Pale (IAP) é talvez a cerveja mais recomendada para quem gosta de acentuar as propriedades da pimenta. Com quantidade significativa de lúpulo, esta cerveja também tem alta concentração de álcool, o que a torna muito concentrada.

Tudo isso provoca contrastes muito interessantes com sabores apimentados. Muito amarga e bastante aromática, ela surgiu na Inglaterra, mas já tem as suas representantes no mercado brasileiro. Pratos indianos e orientais, com bastante pimenta, harmonizam bem com essa cerveja.

American Ale Pale

A American Pale Ale também carrega muito lúpulo em sua composição e nível de álcool em torno de 5%. É um dos estilos mais apreciados por quem gosta de cervejas artesanais e, também, um dos mais feitos por quem gosta de produzir cerveja em casa. É um pouco mais fraca que a IAP e, por isso, provoca uma outra sensação no paladar.

Rauchbier

Esta cerveja é feita com malte defumado, o que dá a ela um sabor bem característico e que se assemelha com carne assada. Além das pimentas, as rauchbiers harmonizam muito bem com charutos!

Doppelbock

Com aroma intenso de malte e, em alguns casos, com sabor frutado ou de chocolate, experimentar uma doppelbock com pratos apimentados é uma experiência muito interessante. Pratos que levam carne de porco, pato, cogumelos e pimenta caem muito bem com esse tipo de cerveja.

Dry stout

Esta cerveja escura tem um sabor que quase se assemelha ao café! Bem forte, ela é muito boa para se experimentar com pratos mexicanos, como carne com chili e tortillas, e até mesmo uma feijoada com bastante pimenta!

Irish Red Ale

De cor avermelhada, esta cerveja irlandesa não tem o gosto amargo do lúpulo como as anteriores e o sabor sentido na boca depois de beber pode lembrar o de caramelo. Ela harmoniza muito bem com burritos, carpaccios temperados, pimentões recheados e até com alguns sabores de pizza mais fortes.

Se você está embarcando agora no universo das pimentas ou prefere ir devagar, pode escolher uma cerveja que reduza a sensação de ardência. Neste caso, segundo os maiores mestres cervejeiros do mundo, as cervejas mais maltadas e doces vão reduzir a sensação de picância, sem tirar as características principais dos pratos apimentados.

Tem alguma dica de combinação entre cerveja e pimenta ou algum prato que você já experimentou e combinou muito bem? Deixe seu comentário e suas dicas de harmonização de cerveja e conte a sua experiência para todos os leitores!

Nós apostamos que você já conhece aquelas duplas dinâmicas famosas, como cerveja com sal ou com limão, certo? Bem, se funciona ou não, o papo é outro. O fato é que dá pra ir muito além disso. Se você já caiu de amores pelas cervejas artesanais e também não consegue mais viver sem a picância do mundo das pimentas, saiba que essas duas formam o novo casal do momento.

Mas pode isso, produção? Dá certo? Se liga que hoje a gente te conta tudo sobre a pimenta na cerveja artesanal:

Cerveja Artesanal presents…

Da mesma forma que os chefs de cozinha vivem perseguindo novas combinações de sabores e se desdobram para surpreender os paladares, os mestres cervejeiros assumem a mesma missão.

Essa também virou a diversão dos homebrewers, os produtores caseiros de cerveja. O trio tradicional malte de cevada, lúpulo e leveduras é bastante generoso na hora de receber novos convidados e combinar sabores inusitados.

Como exemplo de cerveja com temperos e especiarias, há a famosa Witbier, uma belga que já consolidou o uso de sementes de coentro e casca de laranja na sua composição.

Dentre as ervas, o aromático alecrim combina muito com cervejas tipo Pale Ale, Saison ou IPAs. Mas os ingredientes são incontáveis e daria pra ficar páginas e páginas falando só disso. Frutas, mel, café, ervas aromáticas, especiarias, gengibre e até bacon (não acredita? Procure pela canadense Bacon Maple Ale)!

As pimentas reinam absolutas nos sabores picantes e fazem toda diferença nas receitas. São usadas de acordo com a pegada das cervas e seu grau de ardência. Olha só como algumas cervejarias vem trabalhando com sabores e, especialmente, como é que elas usam pimenta na cerveja artesanal:

Hot Lager, direto de Porto Alegre

Diretamente da cidade que vem se consolidando como uma das referências nacionais em cerveja artesanal, a cervejaria porto-alegrense O Barco criou essa Pilsen que usa pimenta calabresa na sua receita. O resultado consegue uma combinação incrível de refrescância e pungência.

Chocolate com pimenta na cerveja artesanal

Chilli and Beer lovers que somos, claro que não daria pra DECABRÓN ficar de fora. A cervejaria Júpiter lançou, em edição limitada e em parceria com a gente, a Chipotle Porter (que não está mais no catálogo atualmente). É uma Smoked Robust Porter, que traz notas achocolatadas e defumadas, presentes nos maltes e na pimenta Chipotle. A combinação rendeu uma cerveja estilosa, de aromas complexos e ricos.

Frutas exóticas da Amazônia

A cervejaria paraense Amazon Beer faz questão de não usar aditivos químicos nas suas bebidas para garantir as características artesanais. Dentro da floresta amazônica e com acesso direto a ingredientes brasileiríssimos como açaí, bacuri, cajá e priprioca, eles ainda têm um bar super disputado na Estação das Docas, em Belém.

As grandes cervejarias também amam as cervejas especiais

As grandes cervejarias já sacaram a admiração crescente dos amantes das cervas pelas criações artesanais e daí trataram de lançar as suas próprias edições. É o caso da Bohemia, que convidou a mestra cervejeira Daniela Dezordi e o chef Felipe Bronze para criar três receitas. Uma delas é a Bela Rosa, Witbier com pegada brasileira, com um toque ainda mais refrescante por causa da presença da pimenta rosa.

A dupla ainda criou mais duas receitas: a Jabutipa (uma IPA que leva jabuticaba) e a Caá-Yari (Blond Belgian Ale com notas de especiarias e erva mate). Prova de que inovar com especiarias e pimenta na cerveja artesanal está levando os padrões de consumo para outros patamares!

Já com água na boca e não vê a hora de experimentar cada uma dessas cervejas artesanais? Depois disso, não deixe de conferir nossas receitas de drinks fodásticos com molho de pimenta!

Nos últimos anos, as cervejas industrializadas foram perdendo espaço para cervejas artesanais elaboradas. E diversos apreciadores transformaram um hobby em negócio ao começar a produzir a própria cerveja em casa na busca pelo sabor ideal.

Parece loucura, mas existem diversas maneiras de fazer cerveja em casa, e, neste post, você entenderá como acontece cada processo. A seguir, vamos explicar quais opções você tem para se aventurar nessa ideia deliciosa. Confira!

Três níveis: iniciante, intermediário e avançado

Existem algumas opções para produzir cerveja em casa, com processos mais ou menos complexos. Os quatro ingredientes básicos são: água, malte, lúpulo e fermento. Porém, existe a opção de personalização da cerveja adicionando outros ingredientes ou aromas. Conheça abaixo cada nível de produção.

Iniciante

Se não entende de produção de cerveja e vai se aventurar pela primeira vez, você pode recorrer aos kits de cerveja, que oferecem todos os utensílios e ingredientes nas medidas exatas para a receita.

Além disso, as instruções garantem que o passo a passo seja bem simples, e os ingredientes já vêm prontos para serem utilizados. Nesse primeiro teste, o orçamento é mais baixo.

Intermediário

Nessa fase, você começará a explorar mais tipos de extrato de malte e lúpulo, além de diferentes receitas. Você poderá utilizar softwares, como o Beersmith, para criar a sua própria cerveja, alterando aroma, nível de amargor, entre outros fatores.

Avançado

Nesse nível, você trabalhará com a matéria-prima pura: o malte em grãos. Além disso, você recorrerá a balanças e testará novas medidas para as suas receitas, adicionando também diferentes ingredientes, como mel, casca de laranja, café, cravo, canela e até opções mais ousadas como molhos de pimenta.

O processo avançado é o que garante receitas inéditas para quem busca um sabor único na produção. Nesse nível, o investimento para ingredientes e utensílios é bem maior, porém, a recompensa é uma cerveja artesanal única.

Etapas da produção de cerveja em casa

Depois de conhecer os três níveis, confira abaixo um passo a passo resumido dos processos básicos para a fabricação da cerveja. Se você usar um kit ou extrato do malte, provavelmente pulará alguns procedimentos.

1. Limpeza dos grãos e formação do mosto

O primeiro passo é moer os grãos, cuidando para deixar a moagem grossa. Você vai usar um saco de voal para “limpar” os grãos em água quente (65 ºC a 70 ºC). Depois de aquecer os grãos durante uma hora nessa água, você terá como resultado o mosto – a água com propriedades do malte.

2. Fervura

Após a retirada do saco de grãos, o mosto deverá ser fervido por uma hora. Quando a fervura estiver forte, você vai adicionar o lúpulo, que será o responsável pelo amargor e o aroma da cerveja. Aqui também podem ser acrescentadas especiarias.

3. Sanitização

Essa etapa garantirá que a sua cerveja não será contaminada por bactérias e fungos. Use soluções de iodo 1% para limpar os seus utensílios.

4. Fermentação

Aqui, acontecerá a mágica. O fungo fermentará a sua mistura para transformá-la em cerveja. Você deverá colocar o líquido resultante no balde de fermentação, adicionar o fermento, lacrar o recipiente com um airlock e manter a temperatura entre 17 ºC e 21 ºC por dez dias. Depois disso, deverá manter a mistura a -0,3 ºC por cinco dias.

5. Maturação e engarrafamento

Após duas semanas de fermentação, será a hora de engarrafar. Você transferirá a cerveja do balde para a garrafa pela mangueira para evitar a oxidação.

Mas, antes, será necessário fazer a carbonatação, ou seja, a adição de gás carbônico. Para isso, para cada litro de cerveja, você vai ferver de 4g a 7g de açúcar em uma quantidade equivalente de água mineral. Quando essa mistura esfriar, transfira-a para o mesmo balde da cerveja.

Depois, é só engarrafar e lacrar bem as garrafas, deixando a cerveja maturar em temperatura ambiente. O momento da degustação deverá acontecer após duas ou três semanas do engarrafamento.

De forma sintética, esses são os processos que englobam a fabricação da cerveja em casa. Desafiamos você a se aventurar no mundo incrível da home beersurpreender os seus amigos!

Se você já teve alguma experiência com cerveja em casa, compartilhe sua experiência conosco deixando um comentário!

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