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pimenta

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A pimenta leva uma fama de ardida para muitas pessoas, o que para umas é ruim, pra outras, ótimo, quanto mais melhor – é o que dizem os fãs do Papai Noel Morreu, nosso molho extraforte lançado todo fim de ano. 

Mas, apesar de existirem alguns tipos que tiram a alma do corpo, outras podem ser utilizadas como temperos potencializando o sabor da comida. Por isso, trouxemos aqui alguns tipos de pimenta para você ver qual se encaixa no seu tipo de alimentação. Se liga: 

Pimenta dedo-de-moça

Uma das mais famosas, com cor verde ou vermelha, ela tem um sabor picante e forte e serve pra dar picância ao sabor da comida brasileira, mexicana, tailandesa e caribenha. Use em saladas, frutos do mar, carnes bovinas e aves, e, principalmente em molhos, que dão aquela disfarçada na ardência. 

Quando seca e moída, ela se torna a pimenta calabresa, muito comum naquele feijãozinho no Brasil. Aqui na DECABRÓN, temos uma geleia de pimenta dedo-de-moça, o molho Sweet Chilli, bão demais!

Temos uma receita de sorvete com dedo-de-moça, veja só.

Pimenta caiena

Também conhecida como pimenta vermelha, ela é usada em pó e é bem picante. É ideal para pratos mexicanos, asiáticos e indianos, mas também combina bem com preparações do dia a dia, como carne, frango, peixes, arroz, salada, caldos, molhos e omeletes. Fica ótimo em marinadas! Até mesmo é possível usar para o chá, misturado com suco de meio limão.

Pimenta de cheiro

Pode ser vermelha, laranja, roxa, verde ou amarela, ela é levemente picante e tem um sabor suave. Super aromática, vai muito bem com feijoada, moqueca e peixes no geral.

Ela pode substituir o pimentão no preparo de pratos quentes, agregando sabor e aroma únicos em pratos como risotos, sopas, pizzas, tortas salgadas e saladas também.

Pimenta Habanero

Originária do Caribe, esta é uma das mais picantes do mundo, apesar de ter um sabor frutado. Além de ir muito bem na culinária caribenha e mexicana, surpreendentemente, fica muito boa em sucos, coquetéis de frutas e sobremesas. 

Saborosa, aromática e suculenta, no Brasil é muito utilizada na preparação de molhos, conservas, carnes, geleias, chutneys (conserva agridoce) e saladas.. Ainda há quem use em lanches, esfihas e salgados em geral, ou opções do dia-a-dia, como arroz, feijão, macarronada e até com moqueca.

Pimenta jalapeño

De ardência moderada, essa pimenta mexicana é famosa nos pratos como nachos, taco e guacamole. Mas fica ótima em cozidos e até recheada com queijo ou carne, temos até uma receita aqui. 

Pode ainda ser feita em conserva, como picles para um hambúrguer. 

Nossa molho Cremoso Caipira leva jalapenõs na receita e é mizerávi de bom.

Pimenta do reino

Uma das mais utilizadas no Brasil aonde temos a preta, branca e verde,  ela combina com praticamente tudo e fica ainda mais gostosa quando você compra o grão para moer ela na hora. 

Pimenta Sichuan

Essa pimenta chinesa é muito interessante porque traz um sabor picante, que causa sensação de formigamento na boca. É muito utilizada em pratos da gastronomia chinesa, especialmente quando o prato é mais apimentado, e também em molhos e no início da preparação de refogados.

Contamos mais sobre esta pimenta aqui.

E aí, curtiu? Qual pensa em usar na próxima receita? Conta pra gente nos comentários. 

Curte pimenta? Saiba como plantar na sua casa!

Sensacional combinação: receita de lombo com geleia de pimenta

Você sabe escolher a pimenta certa para sua receita? Confira 5 dicas

Pense em cerveja. Gostou? Agora, junte a isso uma sequência de pratos apimentados! Melhor ainda, não? Pois saiba que é possível obter combinações perfeitas harmonizando essas duas paixões mundiais.

Segundo especialistas da área gastronômica, harmonizar ingredientes funciona bem quando você junta dois ou mais elementos que já são bons separadamente e que ficam ainda melhores quando estão juntos. Este, claro, é o caso da cerveja e da pimenta.

Hoje, aqui no blog, você vai entender quais são as principais formas de harmonização de cerveja e quais as variedades da bebida funcionam melhor com pratos apimentados.

A harmonização de cerveja certa para pratos apimentados

Há muito tempo o mundo descobriu a possibilidade de misturar a cerveja com especiarias e temperos. Os belgas foram os primeiros que ousaram e incrementaram a bebida com elementos como o alecrim, noz-moscada e coentro na era moderna.

Com o sucesso, eles ousaram e passaram a colocar a própria pimenta dentro da bebida. Hoje, é possível encontrar cervejas apreciadíssimas com pimenta rosa, habanero e chipotle, por exemplo.

No entanto, cervejas consideradas “tradicionais” e sem pimenta em sua composição podem harmonizar e formar pares perfeitos com pratos que levam o tempero. Confira 6 tipos de cerveja que, apesar da origem internacional, podem ser facilmente encontradas em versões brasileiras e são consideradas por especialistas como as melhores para saborear com pratos apimentados.

India Ale Pale

Para pratos fortes, uma cerveja igualmente forte. A India Ale Pale (IAP) é talvez a cerveja mais recomendada para quem gosta de acentuar as propriedades da pimenta. Com quantidade significativa de lúpulo, esta cerveja também tem alta concentração de álcool, o que a torna muito concentrada.

Tudo isso provoca contrastes muito interessantes com sabores apimentados. Muito amarga e bastante aromática, ela surgiu na Inglaterra, mas já tem as suas representantes no mercado brasileiro. Pratos indianos e orientais, com bastante pimenta, harmonizam bem com essa cerveja.

American Ale Pale

A American Pale Ale também carrega muito lúpulo em sua composição e nível de álcool em torno de 5%. É um dos estilos mais apreciados por quem gosta de cervejas artesanais e, também, um dos mais feitos por quem gosta de produzir cerveja em casa. É um pouco mais fraca que a IAP e, por isso, provoca uma outra sensação no paladar.

Rauchbier

Esta cerveja é feita com malte defumado, o que dá a ela um sabor bem característico e que se assemelha com carne assada. Além das pimentas, as rauchbiers harmonizam muito bem com charutos!

Doppelbock

Com aroma intenso de malte e, em alguns casos, com sabor frutado ou de chocolate, experimentar uma doppelbock com pratos apimentados é uma experiência muito interessante. Pratos que levam carne de porco, pato, cogumelos e pimenta caem muito bem com esse tipo de cerveja.

Dry stout

Esta cerveja escura tem um sabor que quase se assemelha ao café! Bem forte, ela é muito boa para se experimentar com pratos mexicanos, como carne com chili e tortillas, e até mesmo uma feijoada com bastante pimenta!

Irish Red Ale

De cor avermelhada, esta cerveja irlandesa não tem o gosto amargo do lúpulo como as anteriores e o sabor sentido na boca depois de beber pode lembrar o de caramelo. Ela harmoniza muito bem com burritos, carpaccios temperados, pimentões recheados e até com alguns sabores de pizza mais fortes.

Se você está embarcando agora no universo das pimentas ou prefere ir devagar, pode escolher uma cerveja que reduza a sensação de ardência. Neste caso, segundo os maiores mestres cervejeiros do mundo, as cervejas mais maltadas e doces vão reduzir a sensação de picância, sem tirar as características principais dos pratos apimentados.

Tem alguma dica de combinação entre cerveja e pimenta ou algum prato que você já experimentou e combinou muito bem? Deixe seu comentário e suas dicas de harmonização de cerveja e conte a sua experiência para todos os leitores!

Segundo o site Food Beast, um produtor bem conhecido no mundo da picância fez história mais uma vez após criar uma pimenta ainda mais caliente que a Carolina Reaper, até então considerada a mais forte do mundo.

Chamada de Pepper X, a pimenta conta com 2,48 milhões de unidades de calor de Scoville, contra 1,56 milhões de pontos atingidos pela antiga recordista.

Para se ter ideia, uma unidade de calor Scoville é equivalente a diluição de uma pimenta em água. Os níveis de calor são medidos pelo número de diluições que levaria para eliminar completamente o calor de uma pimenta. Assim, o Pepper X exigiria mais de 3 milhões dessas diluições, uma quantidade que nenhum concorrente no mundo alcançou.

Ainda segundo o site, o impressionante é que o inventor desta iguaria é o próprio Ed Currie, que também lançou a Carolina Reaper. Conhecido como Smokin ‘Ed, o cara levou dez anos para criar essa potente pimenta, que está em análise para integrar o Guiness Book, na categoria “World’s Hottest Pepper”, que será confirmado em novembro.

Atualmente, só é possível encontrar a Pepper X dentro do molho Hot Ones, do The Last Dab. O molho é famoso por colocar fogo na boca das celebridades no canal do YouTube First We Feast “Hot Ones”, e na verdade, é ainda mais picante que a Reaper, registrando 2,4 milhões de pontos na escala Scoville.

Mas onde encontro?

O lançamento inicial do The Last Dab já está esgotado, mas está a caminho, já que a equipe da Puckerbutt Pepper Company colhe mais desta criação ardente em breve.

Quer ardência? Conheça nosso molho Infeliz Páscoa, com carolina reaper, cacau e conhaque de alcatrão. 

© Foto: Reprodução

Harmonização de vinhos é o tipo de coisa chique que todo mundo queria saber fazer, mas — cá entre nós — pouca gente conhece de verdade. A sorte é que geralmente dá pra se passar por connaisseur (com biquinho e tudo!) com algumas dicas básicas e pratos mais ou menos neutros. Só que quando a gente se depara com algo menos convencional, a coisa aperta.

Pois você tem ideia de como combinar vinhos e comidas apimentadas? Então, se ligue no nosso post e não tenha nem dúvida na próxima vez em que for chamar os amigos para curtir suas especialidades picantes com uma boa taça da bebida de Dionísio! Vem com a gente:

Fuja dos vinhos tânicos

Sabe aqueles vinhos que de tão adstringentes parece que secam a boca toda e até te fazem fazer careta no primeiro gole? Essa sensação é causada pelos taninos, substâncias presentes na casca das uvas — em umas mais do que em outras — e que ficam mais fortes conforme o vinho envelhece.

Até aí, tudo bem, mas o problema é que combinar taninos com pimenta dá um amargor muito forte, podendo estragar tanto o vinho quanto o seu prato. Na dúvida, fuja destes aqui: Tannat, Cabernet Sauvignon, Baga e qualquer um envelhecido em barris de carvalho, ok? Por outro lado, Pinot Noir está mais do que autorizado, pois tem pouquíssimos taninos!

Apague o fogo com vinhos refrescantes

A pimenta dá mesmo uma sensação de calor — tem gente que fica até se abanando depois de um bom chipotle, não é? Mas você sabia que essa é outra dica quando o assunto é a harmonização de vinhos com pratos picantes?

É só pensar nos mais refrescantes para acertar em cheio: brancos e rosés bem geladinhos são ótimas pedidas! Só deixe de lado o Chardonnay, que apesar de ser branco, é tânico e pode deixar as coisas mais amargas do que você gostaria.

Prefira os vinhos docinhos ao invés dos secos

A pimenta ajuda a diminuir a doçura, por isso os pratos picantes harmonizam super bem com vinhos doces e frutados. Além disso, a acidez é ótima para destacar outros sabores da comida, evitando anestesiar a língua e criando uma explosão de paladar! Precisa de sugestões? Uvas alemãs como Riesling e Gewürztraminer dão conta do recado.

Mais pimenta, menos álcool

Calma, não estamos dizendo que você vai ter que beber menos se a comida estiver muito apimentada. A dica aqui é só de reparar bem no teor alcoólico do vinho que você escolher. Isso porque o álcool já é meio ardido na boca, concorda? Pois combinado com a pimenta, a coisa toda pode ficar tão forte que só sendo dragão para apreciar!

Combinando texturas: aposte no espumante!

A picância, para quem não sabe, é bem mais uma sensação do que um sabor, ou seja: tem mais a ver com tato do que paladar. Sendo assim, uma combinação sensacional é a pimenta com o espumante: além de poder ser docinho e gelado — já atendendo às nossas dicas anteriores —, as bolhas da bebida criam uma sensação indescritível na língua (e no cérebro!). Que tal experimentar?

Ah! O mundo da picância, um mundo sem limites!  Se você é um chilli lover, sabe exatamente do que estamos falando. Chilli lovers não ficam satisfeitos em apenas sentir aquele ardor (maravilhoso) da pimenta na hora de degustar sua comida. Chilli lovers de verdade se jogam nas experiências sensoriais e amam a infinidade de sabores das diversas combinações que esse maravilhoso ingrediente, a pimenta, possibilita.

E foi pensando nisso que separamos uma deliciosa receita de sorvete de chocolate com pimenta para você. Sim, juntamos três coisas maravilhosas em uma só receita. Se você é cozinheiro ou cozinheira de final semana, não se preocupe! Essa receita é super simples e guiaremos você passo a passo. No entanto, se você é o/a chef oficial da casa, temos uma opções para você incrementar a receita.

Animou? Então, se jogue no mundo da picância e venha ser feliz!

Se liga nos ingredientes!

  • 1 ½ litro de leite
  • 120g de açúcar
  • 140g de cacau em pó
  • 120g de pastilhas de chocolate amargo
  • 5 pimentas dedo-de-moça (bem raladas ou picadas bem fininhas)
  • 300 ml de creme de leite sem soro

Não sabe como retirar o soro?

Calma decabrónzito, nós te explicamos também! A forma mais prática é deixar a latinha de creme de leite na geladeira entre 20 e 30 minutos. Depois, retire e faça dois furos, um em cima e outro embaixo da lata.

Deixe a lata em um recipiente e à medida que o soro for parando de descer, vire a lata, repita o procedimento até que não saia mais líquido algum de qualquer um dos dois furos.

Mãos à obra!

Despeje em uma panela fora do fogo o leite, o creme de leite e o açúcar. Leve ao fogo para aquecer. Atingindo a temperatura de 50°C misture o  cacau em pó e as pastilhas de chocolate amargo. Mexa até derreter.

Coloque a mistura em um refratário e leve ao freezer por aproximadamente 4 horas. Coloque a mistura congelada no liquidificador e bata bem até formar um creme. Leve novamente ao freezer até endurecer.

Repita o procedimento mais 3 vezes e coloque as pimentas dedo-de-moça (já picadas), bata com um mix e sirva em seguida.

Que tal servir com calda de chocolate feita por você? Sim ou com certeza?

Animou com a ideia da calda de chocolate caseira? Então, presta atenção. Para fazê-la no micro-ondas, você precisará dos seguintes ingredientes:

  • 1 barra de chocolate ao leite (a calda ficará mais gostosa se a barra tiver cookies, castanhas ou amendoins)
  • 1 lata de leite condensado
  • 1 lata de creme de leite — também sem soro.

Para prepará-la, derreta o chocolate no  micro-ondas, aquecendo-o por, aproximadamente, 1 minuto, em um refratário fundo. Retire do  micro-ondas e acrescente o leite condensado e o creme de leite. Leve ao micro-ondas, novamente, por mais 2 ou 3 minutos.

E pronto: é só servir!

Há mais de vinte espécies de pimentas no gênero Capsicum, mas apenas cinco são normalmente cultivadas. Os frutos de sabor picante são muito apreciados na culinária de várias regiões do mundo, mas nem todos os cultivares produzem as substâncias que geram a sensação de ardência ou as produzem em quantidade suficiente para deixar o fruto picante. Os cultivares cujos frutos não são picantes, são conhecidos como pimentas doces, que apesar do nome, não tem um sabor adocicado, apenas não possuem a sensação picante. Os pimentões ou pimentos são pimentas doces de uma das espécies de pimenta. A pimenta também é muito usada para fins medicinais e há muitos cultivares de pimenta que são utilizados como plantas ornamentais.

A capsaicina e algumas outras substâncias relacionadas denominadas capsaicinoides são as responsáveis pela ardência destas pimentas. Estas substâncias, que estão presentes apenas nos frutos e não estão presentes nas sementes, ativam sensores nervosos sensíveis ao calor e a abrasão, daí surgindo a sensação de ardência, sem provocar qualquer real queimadura no corpo. Em quantidades moderadas, sua ingestão pode levar a uma sensação de bem-estar, graças às endorfinas produzidas pelo sistema nervoso central como resposta ao estímulo gerado pela presença destas substâncias. Mas a pimenta também pode facilmente produzir sensações muito desagradáveis, tanto quando ingeridas quanto quando manuseadas. Beber leite é uma maneira efetiva de aliviar a ardência exagerada no sistema digestório. Ingeridas em quantidades exageradas, podem provocar problemas de saúde, como náuseas, dor abdominal e diarreia.

Um dos fatores que determina a ardência é a concentração de capsaicina e outros capsaicinoides no fruto. Cada uma destas substâncias provoca um efeito e uma sensação de ardência ligeiramente diferentes. Assim os cultivares de pimenta podem ser mais ou menos picantes, e mesmo pimentas diferentes que estão na mesma escala de ardência podem produzir sensações diferentes, dependendo de quais destes alcaloides estão presentes e de suas respectivas concentrações.

Quer plantar diferentes tipos de pimenta na sua casa? Confira já as dicas do Plantei, site especializado em agricultura doméstica:

Clima ideal

         A faixa de temperaturas que vai de 16°C a 34°C é adequada para a maioria das espécies e cultivares. A maioria das pimenteiras são plantas tropicais ou subtropicais e crescem melhor em clima quente, mas as pimenteiras da espécie Capsicum pubescens e alguns cultivares de outras espécies que são adaptadas a regiões de clima mais ameno, crescem melhor com temperaturas abaixo de 26 °C. Nenhuma destas pimenteiras pode suportar baixas temperaturas e geadas.

      Outro fator importante é a umidade relativa do ar. Algumas pimentas, como a Habanero e a Scotch bonnet preferem um clima úmido. Outras como a Jalapeño e a pimenta-de-caiena preferem um clima mais seco.

Luminosidade

      A pimenteira cresce melhor em condições de alta luminosidade, com sol direto.

Em relação ao solo

      O ideal é que o solo seja leve, bem drenado, fértil e rico em matéria orgânica. Quanto ao pH do solo, as pimenteiras geralmente toleram um pH entre 5 e 8. O ideal é um pH entre 6 e 7,5 para Capsicum annuum e um pH entre 5 e 6 para Capsicum chinense.

Quanto a irrigação

      A pimenteira deve ser irrigada com frequência para manter o solo úmido, mas nunca deve permanecer encharcado.

Plantio

      As sementes de pimenta podem ser semeadas diretamente no local definitivo, mas o mais comum é semear em sementeiras, copos ou saquinhos de plástico ou papel. As sementes devem ficar a aproximadamente 0,5 cm de profundidade no solo. As sementes também podem ser colocadas sobre papel mata-borrão ou outro papel absorvente, mantido sempre umedecido e em local aquecido, até a germinação, quando são então transferidas com cuidado para o solo e cobertas com uma leve camada de terra peneirada.

      No solo as sementes germinam geralmente em 1 ou 2 semanas, mas as sementes de alguns cultivares podem apresentar dormência e podem levar um longo tempo para germinar. O transplante para o local definitivo é feito quando as mudas atingem de 8 a 10 cm de altura.

      O espaçamento recomendado varia com o porte da pimenteira e com as condições de cultivo. Geralmente o espaçamento adequado se encontra entre 20 cm e 60 cm entre as plantas, com linhas de cultivo espaçadas de 60 cm a 120 cm.

       A pimenta pode ser cultivada facilmente em vasos, mas estes devem ter um tamanho apropriado ao porte da pimenteira que será cultivada. Se quiser utilizar vasinhos personalizados, a Plantei lançou modelos exclusivos para plantar pimentas, com sistema de autoirrigação, confira aqui.

Tratos Culturais

      É importante lembrar de sempre retirar as ervas invasoras que estiverem concorrendo por recursos e nutrientes.

      Alguns cultivares precisam de tutoramento para as plantas não tombarem. Neste caso, amarre as plantas a estacas de madeira, mas sem restringir o crescimento dos caules.

      É muito importante usar luvas na colheita ou manuseio dos frutos de cultivares picantes. Se as pimentas forem manuseadas sem luvas, não toque nos olhos, nariz, boca ou outras partes do corpo sem antes limpar muito bem as mãos. Água não é eficiente para retirar a capsaicina da pele, pois esta substância não é solúvel em água. Contudo, é solúvel em álcool e em óleo.

Chegamos então à colheita

     A colheita das pimentas inicia-se geralmente de 80 a 150 dias após a semeadura, dependendo do cultivar e das condições de cultivo.

       A pimenteira é uma planta cultivada geralmente como anual, mas é uma perene de vida curta e em condições adequadas pode produzir bem por alguns anos.

E você, gosta de pimentas? Pronto para cultivar estas saborosas delícias? Aprenda a utilizar em suas receitas.

Essa receita vai para aquele cara que curte ser o churrasqueiro da galera. Aquele que adora salvar a pátria quando a fome bate forte naquelas noites regadas à cerveja, conquistando a galera pelo estômago. Sim, aquele mesmo: o masterchef do velho oeste acidentalmente nascido em terras tupiniquins.

Opa! Estamos falando de você? Então, saca só esse lombo com pimenta que vamos te ensinar. Mas antes disso, se você é decabrónzito de verdade, um entusiasmado chilli lover, você não vai querer usar qualquer geleia de pimenta basicona, vai?

Faça como a Bela Gil do faroeste e substitua-a pela Sweet Chilli, clássica pimenta doce e suave da culinária asiática, fabricada no velho oeste lá de Santa Cruz do Rio Pardo e, por isso, com um toque tupiniquim de tirar o chapéu:  a famosa pimenta dedo-de-moça.

Mas, enfim, chega de enrolação. Vamos aos passos da nossa receita?

Reunindo os ingredientes

  • 1 ½ quilo de lombo de porco;
  • Sal;
  • Pimenta do reino branca;
  • Alho amassado;
  • Ervas finas;
  • Azeite extravirgem;
  • Molho Sweet Chilli Tradicional

Preparando essa receita maravilhosa

Retire a gordura do lombo. Em uma forma, tempero-o com sal, pimenta, alho e ervas finas — tudo ao gosto do freguês. Espalhe essa pasta de tempero no lombo, certificando-se que ele está sendo muito bem acarinhado com todas as iguarias!

Após os temperos, coloque bastante azeite, cubra-o com papel alumínio e leve-o ao forno por 40 minutos. Após esse tempo, abra o lombo e coloque a cereja do bolo, ou melhor, a pimenta Sweet Chilli, espalhando com um pincel ou com uma colher.

Volte o lombo por mais 15 minutos ao forno. Será o tempo dele dourar e o caldo ficar no ponto. Depois de dourar, retire-o do forno, fatie-o e regue com o caldo mágico produzido.

Voilá!

Mas você pensa que é só? Não! Se você não tiver ainda sua Sweet Chilli, tudo bem, seu lombo não ficará desamparado, ou melhor, destemperado.

Materializando uma geleia de pimenta jogo rápido

  • 4 pimentas dedo-de-moça — lembre-se que a semente pode dar um boost decisivo;
  • 1 maçã ralada na parte grossa do ralador — tire a casca, ok?
  • 1 xícara de açúcar;
  • 2 dentes de alho;
  • Sal a gosto;
  • ¾ de um copo de requeijão de suco de laranja — são 200 ml.

Como preparar?

Leve ao fogo todos os ingredientes por aproximadamente 20 minutos. Lembre-se de não mexê-los na panela. Após esse tempo, retire os dentes de alho e aguarde a alquimia! Ela é finalizada após ficar fria.

Molezinha, não é?

Outras sugestões para apreciar a geleia de pimenta mais incrível do velho oeste, nossa adorada Sweet Chilli, é usá-la como entrada, cozinhando alguns vegetais em forma de palitos, ou até mesmo aqueles palitinhos típicos de couvert de restaurante, saca?

Tá bem! O lombo não foi encontrado e acabou rolando mesmo foi um churrasco? Experimente colocar a geleia de pimenta como acompanhamento de alguma carne suculenta. Tenho certeza que vai ser uma combinação explosiva!

Se quiser ousar mais um pouco, na hora da sobremesa ofereça brownie, sorvete de creme e uma pitadinha da geleia. A combinação de salgado com doce pode surpreender demais a turma.

Mas pode ficar sossegado, essa pimenta não é a pimenta mais hardcore do mundo, não! A mais punk não ficaria tão bacana nesse lombo como ficaria com geleia de pimenta, pode ter certeza! Mas, caso tenha ficado curioso, se liga na tal da pimenta mais ardida do mundo, aquela que nos olhos do outro parece refresco!

Que as pimentas podem ser ingredientes de receitas doces, ou aplicadas nos mais diversos pratos, já não é mais novidade, certo? Hoje em dia, tem gente fazendo chocolates, bolos, drinks e até mesmo geleias que mesclam picância e sabor. Há um leque de possibilidades ainda pouco explorado na culinária brasileira cotidiana, mas que você, decabrón antenado, pode utilizar para surpreender seus convidados, amigos, familiares e afins.

As geleias são versáteis. Dá para servi-las em brusquetas, em recheio de tortas, além de dar aquele toque todo especial ao filé de frango. E quando se fala de geleia de pimenta, docemente picante, as possibilidades são muchas e ainda mais surpreendentes. Confira:

1 – Geleia em geral

A geleia perfeita necessita de uma combinação harmoniosa entre três elementos que funcionem tal qual guitarra, baixo e bateria: açúcar, pectina e ácido cítrico. O açúcar pode ser adicionado refinado ou em cristal, bem como pode estar presente pela adição das frutas que compõem as mais diversas receitas de geleias.

A acidez deve ser proveniente do ácido cítrico, que funciona como conservante do produto. Ele também pode ser adicionado por meio de frutas cítricas, tais quais laranja, maracujá, limão ou abacaxi. Já a pectina é considerada a “substância-alma” das geleias. Ela é o que dá a consistência que caracteriza a geleia.

A pectina pode ser adquirida artificialmente, porém ela também está presente na maçã e em outras frutas cítricas. Entender as possibilidades de combinações que podem ser feitas para atingir o esse equilíbrio é primordial no momento de escolher sua geleia de pimenta.

2 – O “problema” da pimenta

As pimentas não apresentam pectina, nem acidez suficiente para fazer uma geleia. E aí? Como a banda toca? Bom, é simples, busque esses outros elementos nas frutas, para que a pimenta chegue chegando com todo seu sabor, picância e aroma que tanto amamos.

Há frutas que têm um sabor mais intenso e outras menos. A maçã é uma que é capaz de conferir o sabor doce e a pectina sem afetar o sabor da pimenta que você escolheu. Já o abacaxi e o maracujá, tem notas mais ácidas que tornam o sabor mais marcante. Você pode escolher de acordo com seu paladar.

3 – A doçura naturalmente picante

O universo das pimentas é grande e variado. Elas podem proporcionar sabores e combinações infinitas para nós, amantes dessa maravilha. As “sweet chilli” são muito utilizadas por conter uma doçura própria, reduzindo assim a interferência do sabor das frutas utilizadas no processo.

Essas pimentas não são tão picantes como as malaguetas, por exemplo. Por isso, tanto malagueta, como a dedo-de-moça ou jalapeño podem ser adicionadas a parte para encabronar ainda mais a sua geleia.

4 – Para geleias mais sociáveis

Para aqueles que tem o paladar mais tranquilo, por assim dizer, as pimentas mais brandas, obviamente, são boas opções. Assim, as pimentas de cheiro são as mais indicadas para compor geleias deliciosas. As famosas pimentas biquinho ou as pimentas de cheiro do norte podem compor bem uma geleia para ser servida em uma entrada ou até mesmo num café da tarde.

No entanto, esteja atento, porque as pimentas de cheiro não têm um sabor tão marcante assim e a utilização das frutas precisa ser bem equilibrada no preparo para que não haja uma sobreposição muito grande no paladar.

Dentro dessa infinidade de sabores, há alguma que você recomenda? Compartilhe nos comentários alguma receita bem bacana com a gente com geleia de pimenta.

Quer comprar uma geleia de pimenta e não sabe onde? Conheça nosso Sweet Chilli aqui. 

Nós apostamos que você já conhece aquelas duplas dinâmicas famosas, como cerveja com sal ou com limão, certo? Bem, se funciona ou não, o papo é outro. O fato é que dá pra ir muito além disso. Se você já caiu de amores pelas cervejas artesanais e também não consegue mais viver sem a picância do mundo das pimentas, saiba que essas duas formam o novo casal do momento.

Mas pode isso, produção? Dá certo? Se liga que hoje a gente te conta tudo sobre a pimenta na cerveja artesanal:

Cerveja Artesanal presents…

Da mesma forma que os chefs de cozinha vivem perseguindo novas combinações de sabores e se desdobram para surpreender os paladares, os mestres cervejeiros assumem a mesma missão.

Essa também virou a diversão dos homebrewers, os produtores caseiros de cerveja. O trio tradicional malte de cevada, lúpulo e leveduras é bastante generoso na hora de receber novos convidados e combinar sabores inusitados.

Como exemplo de cerveja com temperos e especiarias, há a famosa Witbier, uma belga que já consolidou o uso de sementes de coentro e casca de laranja na sua composição.

Dentre as ervas, o aromático alecrim combina muito com cervejas tipo Pale Ale, Saison ou IPAs. Mas os ingredientes são incontáveis e daria pra ficar páginas e páginas falando só disso. Frutas, mel, café, ervas aromáticas, especiarias, gengibre e até bacon (não acredita? Procure pela canadense Bacon Maple Ale)!

As pimentas reinam absolutas nos sabores picantes e fazem toda diferença nas receitas. São usadas de acordo com a pegada das cervas e seu grau de ardência. Olha só como algumas cervejarias vem trabalhando com sabores e, especialmente, como é que elas usam pimenta na cerveja artesanal:

Hot Lager, direto de Porto Alegre

Diretamente da cidade que vem se consolidando como uma das referências nacionais em cerveja artesanal, a cervejaria porto-alegrense O Barco criou essa Pilsen que usa pimenta calabresa na sua receita. O resultado consegue uma combinação incrível de refrescância e pungência.

Chocolate com pimenta na cerveja artesanal

Chilli and Beer lovers que somos, claro que não daria pra DECABRÓN ficar de fora. A cervejaria Júpiter lançou, em edição limitada e em parceria com a gente, a Chipotle Porter (que não está mais no catálogo atualmente). É uma Smoked Robust Porter, que traz notas achocolatadas e defumadas, presentes nos maltes e na pimenta Chipotle. A combinação rendeu uma cerveja estilosa, de aromas complexos e ricos.

Frutas exóticas da Amazônia

A cervejaria paraense Amazon Beer faz questão de não usar aditivos químicos nas suas bebidas para garantir as características artesanais. Dentro da floresta amazônica e com acesso direto a ingredientes brasileiríssimos como açaí, bacuri, cajá e priprioca, eles ainda têm um bar super disputado na Estação das Docas, em Belém.

As grandes cervejarias também amam as cervejas especiais

As grandes cervejarias já sacaram a admiração crescente dos amantes das cervas pelas criações artesanais e daí trataram de lançar as suas próprias edições. É o caso da Bohemia, que convidou a mestra cervejeira Daniela Dezordi e o chef Felipe Bronze para criar três receitas. Uma delas é a Bela Rosa, Witbier com pegada brasileira, com um toque ainda mais refrescante por causa da presença da pimenta rosa.

A dupla ainda criou mais duas receitas: a Jabutipa (uma IPA que leva jabuticaba) e a Caá-Yari (Blond Belgian Ale com notas de especiarias e erva mate). Prova de que inovar com especiarias e pimenta na cerveja artesanal está levando os padrões de consumo para outros patamares!

Já com água na boca e não vê a hora de experimentar cada uma dessas cervejas artesanais? Depois disso, não deixe de conferir nossas receitas de drinks fodásticos com molho de pimenta!

A relação dos brasileiros com as pimentas mudou, consideravelmente, nos últimos anos. Antes, relegada praticamente às regiões Norte e Nordeste, hoje, as pimentas brasileiras ganharam força e expressividade em todo o território nacional, principalmente, em razão dos programas de gastronomia que têm trazido muitas novidades para o público que gosta de se aventurar na cozinha.

Se você é um desses curiosos que se amarra em gastronomia e quer impressionar os amigos e a namorada fazendo o uso correto das pimentas, conheça agora as 5 principais pimentas brasileiras!

Pimenta Biquinho

De expressão sutil, é extremamente interessante para quem deseja começar a se aventurar no universo das pimentas.

É uma pimenta arredondada, que termina com uma ponta, praticamente fazendo um bico, o que justifica o seu nome — possui cor vermelha quando está madura.

Arrisque consumir essa pimenta e se apaixone por seu sabor levemente adocicado, com pungência (grau de picância) suave e aromas incríveis.

Vem sendo muito utilizada para finalizar drinks, dar charme às saladas, e na composição de geleias, conservas e aperitivos.

Pimenta Dedo-de-Moça

É uma das pimentas brasileiras mais conhecidas e populares, sendo por este motivo, bastante utilizada no preparo de diversos pratos.

Possui fruto com formato alongado e curvo, com coloração vermelha intensa.

Não é muito aromática e sua pungência é média, podendo ficar ainda mais suave ao se retirar suas sementes.

É comumente utilizada no preparo de molhos, geralmente vindo acompanhada de outras pimentas. Quando usada sozinha, combina com carnes, peixes mais gordurosos e até mesmo com caldas de sobremesas.

É a estrela do nosso Sweet Chilli Tradicional. 

Pimenta Cumari

Agora a coisa começa a ficar séria, pois essa pimenta é bastante picante e tem o final um pouco amargo.

Seu fruto costuma ser arredondado ou ovalado, e sua coloração varia do amarelo ao vermelho intenso, sendo esta última, mais difícil de ser encontrada.

Não possui aromas expressivos ao ponto de serem dignos de nota. É consumida em pratos do dia a dia como arroz, feijão e carnes ensopadas, garantindo-lhes um toque especial.

Pimenta de Bode

Pimenta para os mais ousados, pois possui alta picância  e aroma forte. Seu fruto é arredondado ou achatado e sua coloração pode ser verde quando imatura, ou amarela e vermelha quando madura.

Muito comum na região centro-oeste do Brasil, aparece com frequência nas preparações naturais de Goiás, como galinhadas, arroz com pequi, baião de dois e tutu de feijão.

Pimenta Malagueta

Bastante conhecida e utilizada, é também uma das pimentas brasileiras mais cultivadas. Seu formato é alongado e sua coloração vai do verde, quando imatura, ao vermelho quando madura.

É extremamente picante e, por isso, também costuma ser muito temida, mas ao ser usada com parcimônia, certamente resulta em sabores muito estimulantes.

Amplamente utilizada na gastronomia da região Amazônica, em pratos típicos como: o tucupi (molho que mistura vinagre, raiz de mandioca e soro de leite, ela também serve para acompanhar peixes), damurida (caldo que tem como ingrediente principal a pimenta malagueta e acompanha caças ou peixes) e jiquitaia (pimenta moída com sal ou sem).

No nordeste, enriquece pratos como: acarajé, bobó de camarão, moqueca, vatapá etc. E nas demais regiões do país temperam pratos à base de peixe, carne e feijoadas.

É o ingrediente especial do nosso Cremoso Caipira, perfeito pras comidas de botecos ou no arroz com feijão.

Agora que você já conhece as principais pimentas brasileiras é hora de se aventurar por esse mundo de ardência e prazer simultâneos, saia da poltrona e arrisque novas sensações! Além disso, vale ler o nosso post e descobrir o que a pimenta pode fazer pela sua saúde!